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quarta-feira, 2 de janeiro de 2008

Introdução.


Nenhum de nós pode negar a influência lusitana em nossa cultura. Foi o pequeno Portugal, quem descobriu e conseguiu colonizar esta parte preponderante da América do Sul, que é o Brasil. E seus filhos estiveram conosco como senhores, pelo menos até 1808, pois foi ai que a capital do império português passou para a cidade do Rio de Janeiro e o monarca comum se tornou seu mais importante residente. Em 1815 o Brasil passou a reino e ficou em pé de igualdade com a metrópole. Dali foi um passo até a efetiva independência em 1822, quando o Brasil se tornou um império.
Mas voltando ao princípio, anoto que o maior país sul americano nasceu em circunstâncias aparentemente casuais e de maneira extremamente pacífica. Brancos e vermelhos se encontraram em absoluta paz e assim permaneceram nos breves dias em que a frota cabralina esteve ancorada no litoral. Um augúrio promissor para o futuro!
Assim foi a descoberta do Brasil, cuja certidão de nascimento foi a Carta de Caminha. A Cruz de Cristo aqui reproduzida estava pintada nas velas da frota cabralina e o estandarte da Ordem esteve presente no descobrimento do Brasil, participando das duas primeiras missas. Este estandarte, que vigorou entre 1332 e 1651, representava a rica e poderosa Ordem de Cristo, que patrocinou as grandes navegações lusitanas e exerceu grande influência nos dois primeiros séculos da vida brasileira.
Mas o desenrolar dos acontecimentos veio a toldar de sangue este bucólico cenário inicial e demonstrar que o pacifismo da cruz era apenas simbólico. Outros europeus também visitaram as águas de nossa terra. E isto despertou a ira portuguesa, que buscou afugentá-los, atacando as embarcações intrusas.
Sem a pretensão de querer indicar o primeiro embate naval ocorrido em nossas águas, cito aqui aquele ocorrido durante a expedição colonizadora de Martim Afonso de Souza, que partiu em 1530 para a nova terra, com uma frota de duas naus, um galeão e duas caravelas, bem artilhadas. E, que em Pernambuco atacou e capturou três navios franceses, que ali buscavam comerciar com os nativos.
Este modesto confronto marca o início das pugnas navais, que prosseguiram com o tempo, ora mais, ora menos espaçadas, ora maiores, ora pequenas. Sobre elas escreverei o que puder, de acordo com o meu conhecimento. Sabendo-se, que diversos países aqui batalharam e sacrificaram seus navios e tripulações, para assim amealharem proveito material e glória.

Fontes:

CALMON, Pedro. História da Civilização Brasileira. Brasília: Senado Federal, 2002.

Wikipédia, a enciclopédia livre. http://pt.wikipedia.org/wiki/Bandeira_do_Brasil. Acesso em: 02/01/2008.



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